Ucrânia denuncia aumento do uso da violência sexual como arma de guerra


 
FOTO: MINISTÉRIO DE DEFESA DA RÚSSIA

“Em muitos casos, as pessoas são violadas, torturadas e depois mortas por soldados russos. Muitas vezes, as violações acontecem na frente de familiares e crianças”, explicou o procurador-geral, que detalhou que “todos os gêneros e faixas etárias são afetados” e que os comandantes russos costumam ordenar ou apoiar as violações.

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“Há quatro meses, 40 casos de violência sexual foram registados. O número agora é de mais de 110 casos – e está aumentando acentuadamente. Mas o número de casos não notificados é muito maior”, acrescentou o procurador, ressaltando ainda que esta é uma das formas de fazer com que a população se sinta intimidada e se renda.

“Atos violentos cometidos por soldados, incluindo violações, não são punidos pelas lideranças militares e políticas russas. Pelo contrário, as forças que agem com particular brutalidade continuam a ser homenageadas”, explicou Wenzel Michalski, diretor da Human Rights Watch para a Alemanha.

Na sexta-feira (2), a comissão de inquérito da ONU que investiga a guerra na Ucrânia disse que a falta de resposta da Rússia para ter acesso aos territórios ocupados pelas forças armadas russas dificulta o seu trabalho. Uma das dificuldades encontradas está,em falar com vítimas de violência sexual.

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